O mal que me fazem não me faz mal,
o mal que me faz mal é o mal que eu faço,
porque me torna um ser mau.
Divaldo Franco
Respeito mais um Ateu digno,
do que um religioso hipócrita
Divaldo Franco
Agradeça o bem que te acontece,
o mal que não te acontece e também o mal que te acontece.
Divaldo Franco
ESTUDOS MEDIANÍMICOS
Histórico
Relato do Sr. Roberto Ailton Esteves de Oliveira
O Início do Grupo de Estudos e Pesquisas Espíritas da Mediunidade
O Grupo de Estudos e Pesquisas Espíritas da Mediunidade – GEPEM teve o seu início quando participávamos do, então, Departamento de Assistência e Promoção Social Espírita - DAPSE da Federação Espírita do Estado do Espírito Santo - FEEES, à época dirigido pelo Coronel da PMES, José Carlos Fiorido.
Época em que a Federação Espírita Brasileira - FEB, lançou o Manual do Serviço de Assistência e Promoção Social Espírita - SAPSE, para o qual demos algumas contribuições, especialmente nas orientações jurídicas, quando das participações das reuniões da Comissão Regional Centro da FEB, pois já militava na advocacia e, nas proposições do Manual do SAPSE, quando a área do SAPSE era dirigida pelo companheiro José Carlos da Silveira.
Estávamos, no DAPSE da FEEES, em busca de uma organização parceira para a implantação de um Campo Experimental para o Serviço de Assistência e Promoção Social Espírita - SAPSE da Federação Espírita do Estado do Espírito Santo - FEEES, quando, em um momento de vibrações e preces da reunião ordinária do DAPSE da FEEES, apresentou-se um Espírito dizendo-se da “Equipe de Fabiano de Cristo”, nos informando que esse Campo Experimental já estava em funcionamento, há tempos, referindo-se ao Lar Fabiano de Cristo.
Iniciamos contatos com a Unidade de Proteção Integral (UPI) Leonor dos Passos, do Lar Fabiano de Cristo, no Município de Vila Velha/ES, então dirigida pela companheira Adriane Eliza Mendes, que passou a integrar a Equipe do DAPSE da FEEES.
Tomamos conhecimento do opúsculo “A Espiritualidade e a Obra de Fabiano”, organizado pelo Professor Cesar Reis, com quem passamos a nos corresponder, permutando informações e fazendo visitas mútuas.
Posteriormente, essa “Equipe de Fabiano de Cristo”, passou a identificar-se como sendo integrada pelos Espíritos Pastorino (Carlos Juliano Torres Pastorino), Rolemberg (Jaime Rolemberg de Lima), dentre outros.
Esclarecemos, que dentre os encarnados que participávamos da Equipe do DAPSE da FEEES, estava a companheira Bernardina Maria da Silva Pantoja Cardoso (Nadina), desencarnada em 05 de março de 2024.
A Sra. Nadina fora Secretária do Coronel Jaime Rolemberg de Lima, quando era este o dirigente, no plano físico, do Lar Fabiano de Cristo, tendo sido um dos seus fundadores, juntamente com o Professor Carlos Juliano Torres Pastorino, tendo a Nadina, então, trabalhado com os dois, quando, também, encarnados.
Por orientações espirituais da “Equipe de Fabiano de Cristo”, passamos a dedicar mais tempo das reuniões do DAPSE da FEEES em atividades mediúnicas de orientação. Surgiram variadas dificuldades na Equipe do DAPSE, em razão dessa maior dedicação às Atividades Mediúnicas; vindo a ensejar o surgimento e organização do Grupo de Estudos e Pesquisas Espíritas da Mediunidade – GEPEM. Também integrava a Equipe do DAPSE da FEEES, que passou a participar, também do GEPEM, o companheiro Aloísio Prado, filho de um casal, primos do Professor Hermínio Correa de Miranda (Autor de uma obra “Cátaros”).
Em razão dos contatos familiares, o Aloísio falou dos trabalhos do GEPEM com o Professor Hermínio Correa de Miranda, então, ainda encarnado, que nos franqueou a possibilidade de permutarmos algumas correspondências, vindo a nos informar que desenvolvera trabalho semelhante no Rio de Janeiro, trabalho esse que ficou relatado nas obras “Diversidade dos carismas”, “Diálogo com as sombras” e “Histórias que os espíritos contaram”, de sua autoria.
Enviou-nos o Professor Hermínio, a seguinte resposta de correspondência eletrônica, que nos deu bastante ânimo, nos momentos de dificuldades que passamos a enfrentar:
Ailton
Releve-me a demora. Ao regressar de Caxambu, onde costumamos passar o verão, encontrei meu sistema internet com problemas, que ainda prevalecem. Estou aguardando a vinda de um técnico para resolvê-los.Nesse ínterim, tive a alegria de receber a visita de Aloísio e de seus pais e meus primos, Cida e Alfredo.
A conversa foi longa e muito boa, mesmo porque há algum tempo não me encontrava com Aloísio e há meses estava sem ver seus pais. De um grupo, assim coeso, dedicado e doutrinariamente bem preparado como o de vocês, somente poderemos esperar um trabalho de boa qualidade.
Naquilo em que nossa modesta experiência possa servir-lhes, estamos às ordens. Certamente vocês já examinaram o relato sumário que fiz constar do segundo volume de Diversidade dos carismas. Tratava-se de um grupo de entidades das quais cuidamos em nosso trabalho mediúnico de doutrinação e que pediram para renascer juntos, isto é, conviverem aqui, como encarnados.
Resolvemos assumir o compromisso de dar-lhes o apoio material e espiritual que nos fosse possível, a partir de um trabalho que uma de nossas confreiras já desenvolvia na favela. Foi ela (Eli) a alma de tudo isso. Cuidamos deles desde a gestação: em primeiro lugar, do enxovalzinho e da alimentação que assegurasse à família assistida alimentação simples e suficiente para que as crianças se desenvolvessem sadiamente.
Seria injusto amparar somente aos bebês, no grupo familial. Fornecemos, ainda, roupa, calçado, material escolar, medicamentos e coisas essenciais, como cobertores e roupa de cama e banho, bem como brinquedos no Natal, mas, também, informação e estímulo para desenvolvimento da auto-estima, a fim de se tornarem “emancipados”, como diz o Divaldo, ou seja, em condições de se dedicarem a um trabalho honesto e com boas perspectivas de integração social.
Quanto ao preparo doutrinário, preferiu nossa estimada amiga dirigente uma abordagem prioritariamente informal à temática do dia-a-dia, inspirada na vivência de cada uma das famílias em lugar de palestras longas e teóricas. Isso acontecia, principalmente, nas reuniões de trabalhos artesanais de agulha, que eram posteriormente vendidos.
Aproveitamos o interesse manifestado em algumas das mães, custeando-lhes os estudos em nível médio. Duas delas chegaram à faculdade, graduaram-se e, muito justamente orgulhosas de suas merecidas conquistas, colocaram-se bem no mercado de trabalho. A uma delas que tinha alguma experiência como cabeleireira, fornecemos o equipamento necessário para ela montar seu pequeno salão.
Adquirimos uma construção modesta, na própria comunidade onde residia o grupo, reformamos o imóvel, compramos móveis, geladeira, um fogão, ventiladores e utensílios domésticos. Passado algum tempo, adquirimos mais espaço, reformamos e ampliamos as instalações. Foi nossa intenção, desde o início, prepará-los para que pudessem ir aos poucos assumindo as tarefas doutrinárias, sociais e administrativas do grupo, primeiro mostrando como fazer, mas sempre com a participação ativa dos que se revelaram em melhores condições de liderança.
Queríamos que o trabalho fosse deles mesmos, num local que lhes pertencesse de fato e de direito. Tudo isso com um mínimo de formalidade, ou seja, tanto quanto possível, sem burocracia, atas, regulamentos e coisas desse tipo. Quando se cuidou de dar um nome ao grupo, entre as sugestões oferecidas, preferiram, sintomaticamente, chamar a modesta instituição de “Nossa Casa”.
Não há, pois, muito o que contar, mas foi uma experiência que deu certo. Essa foi, basicamente, a nossa experiência. Não temos a pretensão de achar que seja a melhor e que sirva de modelo a ser copiado, mesmo porque cada caso é um caso e cada grupo deve preservar suas próprias características, ainda que adote normas gerais de procedimento comuns aesse tipo de atividade. Ou seja: nem a rigidez de uma disciplina excessivamente severa, que acaba se tornando inibidora, nem a liberdade, igualmente excessiva, que permita a cada um fazer o que bem entenda.
Os grupos precisam de líderes, não de comandantes a distribuir ordens e cobrar asperamente resultados. De minha parte, julgo possível chegar-se a uma dosagem certa de informalidade num regime disciplinar consciente, democrata e responsável. Quanto ao mais, a gente aprende a fazer fazendo. Costumo dizer que só aprendemos a nadar pulando na água e não apenas lendo estudos teóricos sobre natação.
Essa foi, também, a experiência que tivemos em nosso grupo mediúnico. A não ser as regras básicas consensuais, procuramos aprender com o próprio trabalho. O que entender por regras básicas? A prece, a formação doutrinária, a disciplina, o trato digno, paciente, amoroso de todas as entidades manifestantes, a perfeita união fraterna entre os diversos membros do grupo são alguns dos tópicos de que cuidei em Diálogo com as sombras e em Diversidade dos carismas.
Acredito que uma boa parte dessa experiência, para nós, tão enriquecedora, tenha ficado documentada, também, na série de quatro volumes sob o título genérico de “Histórias que os esp&iacut e;ritos contaram”. Acho que era isso que eu tinha para dizer-lhes.
Fraternalmente,
Hermínio C. Miranda
Rio, 02-07-2006
Com uma mudança na Equipe de Gestores da FEEES e do DAPSE, os participantes do GEPEM passamos a nos reunir na UPI – Leonor dos Passos do Lar Fabiano de Cristo, quando, então, fizemos um Evento com grande número de Dirigentes de Instituições Espíritas da Região Metropolitana de Vitória/ES e de Trabalhadores da Assistência Social dessas Instituições Espíritas com o objetivo de divulgarmos o recém divulgado, “Manual do SAPSE da FEB” e de estimularmos a sua adoção pelo Movimento Espírita capixaba.
Em seguida o GEPEM passou a reunir-se nas casas dos seus participantes, num sistema de rodízio, vindo a nos fixarmos, por mais tempo na casa da Nadina.
Nessa ocasião os Espíritos Pastorino e Rolemberg, passaram a nos apresentar um Programa, já organizado no Plano Espiritual, a ser materializado no Plano Físico; tendo o Espirito Pastorino, na Reunião do GEPEM de 10 de abril de 2006, na residência de Nadina; nos apresentado o esboço dessa Organização de Parceria entre os dois Planos da Vida:
Com a análise desse esboço e com as posteriores informações recebidas da Equipe Espiritual, nas Reuniões Mediúnicas subsequentes, passamos a compreendê-lo como o símbolo de uma Rede, nos sendo esclarecido que no GEPEM, o Estudo Espírita da Mediunidade, é apenas um dos nodos dessa “Rede do Bem Social e do Crescimento Espiritual”, posteriormente, nos foi mostrado nesse “Complexo” a área Jurídica, depois, a área da Saúde e da Educação, estando estas última em “ligação” com a Espiritualidade.
Ainda não estão esclarecidos todos os nodos dessa Rede:
Para a Educação, posteriormente, nos foi apresentada a sugestão de constituição de uma Universidade Espírita. Tendo os Espíritos Pastorino e Jaime Rolemberg nos falado do processo dessa constituição, sendo inicialmente um berçário, depois uma creche, mais tarde o ensino fundamental, o ensino médio e finalmente uma Universidade Espírita.
Perguntados quanto aos recursos para tais empreendimentos, nos foi esclarecido que “JÁ ESTÁ PROVIDENCIADO”. Compreendemos que nos falaram de recursos advindos da edição e publicação de livros, tendo dito o Espírito Pastorino que o primeiro módulo da Universidade Espírita será uma Editora.
Nas informações permutadas com o Professor Cesar Reis acerca do desenvolvimento desse Empreendimento Espiritual e, por ocasião das comemorações dos “50 anos do Lar Fabiano de Cristo”, ele deliberou fazer uma visita ao GEPEM, quando, também, se encontraria com a Nadina, personagem importante na história do Lar Fabiano de Cristo, por suas relações com o Coronel Rolemberg e com o Professor Pastorino.
Na ocasião o Professor Cesar Reis proferiu uma palestra doutrinária espírita no Grupo Espírita Aprendizes do Evangelho – GEAE, em Vila Velha/ES, onde passou a se reunir o GEPEM, também, “Campo Experimental da Promoção Social Espírita” e, para a materialização do Projeto Espiritual da Universidade Espírita, onde já está em funcionamento o “Berçário da Universidade Espírita”.
O “Berçário e Fábrica de Fraldas Manjedoura” é hoje integrante do Programa “Escola de Pais do GEAE”, onde está em desenvolvimento a “Fábrica de Fraldas Manjedoura”, operada pelo Modelo de Economia Solidária, operada pelas Mães das crianças acolhidas no “Berçário Manjedoura”, semente do “Projeto Espiritual da Universidade Espírita”.
Em uma das Reuniões Mediúnicas do GEPEM; quando ainda nos reuníamos em nosso Escritório Profissional, no Edifício Portugal, no Centro de Vitória ES; apresentou-se um Espírito, identificando-se como sendo Elisabeth, dizendo que havia sido convidada pelos Espíritos Pastorino e Rolemberg, para coordenar a execução do Projeto da Universidade Espírita.
Das conversas com o Espírito Elisabeth, viemos a saber que é o Espírito Elisabeth de França, que em 1862, em Havre, cidade francesa na região administrativa da Alta Normandia, no departamento Seine-Maritime, assinou a Instrução dos Espírito, consignada em “O Evangelho Segundo o Espiritismo, Caridade para com os criminosos, no capítulo XI - AMAR O PRÓXIMO COMO A SI MESMO.
Esclareceu-nos o Espírito Elisabeth que atualmente é professora de sociologia na Universidade Maria de Nazaré, no Plano Espiritual. Posteriormente, passou-se a apresentar nas reuniões do GEPEM, quando nos reuníamos no Grupo de Fraternidade Espírita Irmã Clotildes, no Centro de Vitória ES; um Espírito que inicialmente apresentava-se como “Antonio de Castro”, falando-nos do seu desejo de escrever um livro.
Anteriormente, já havíamos sido informados, mediunicamente, que o GEPEM produziria vários livros. Pela Médium Luzia Helena Juliatti Vale, passamos a receber as páginas, que receberam o título de “OS ABOLICIONISTAS”, tendo o “Espírito Antonio de Castro”, esclarecido, mais tarde, tratar-se da Personalidade de “Antonio de Castro Alves”, que também nos esclareceu que “OS ABOLICIONISTAS” é o produto de uma Pesquisa Espírita, realizada nas mentes de Abolicionistas e Escravos, relatadas nesta obra que apresentamos.
Como, também, integramos o Movimento Jurídico Espírita do Brasil, nos dias 27 e 28 de fevereiro de 2016, participando do II Fórum de Discussões da Associação Jurídico Espírito do Brasil - AJE-Brasil, reunidos na sede da Federação Espírita Brasileira – FEB, tivemos a oportunidade de encontrarmos com o Geraldo Campeti, quando viemos a saber da sua responsabilidade de Dirigente da Editora da FEB, esclarecemos que vínhamos tentando, com variadas investidas infrutíferas, a Edição de “OS ABOLICIONISTAS”, por outras Editoras, inclusive com a ajuda do Professor Cesar Reis; mais uma vez sem êxito.
No entanto, nesse encontro da Associação Jurídico Espírita do Brasil, da qual coordenamos o seu Conselho Deliberativo, também, recebemos uma mensagem psicográfica do Espírito José do Patrocínio, que nos esclareceu: cabe aos espíritas ensinar das lições imorredouras da continuidade da evolução.
Vivenciamos um momento histórico na Pátria do Cruzeiro e somos chamados a somar esforços na novel CAMPANHA ABOLICIONISTA.
Eis, na íntegra, a mensagem mediúnica do Espírito José do Patrocínio, pelo médium Hélio Ribeiro, da Associação Jurídico Espírita do Rio de Janeiro – AJE-Rio.
Esta mensagem foi recebida na reunião do II Fórum de Discussões da Associação Jurídico Espírito do Brasil - AJE-Brasil, reunidos na sede da Federação Espírita Brasileira – FEB:
Mensagem mediúnica recebida em 27 de fevereiro de 2016, por Hélio Ribeiro Loureiro, na FEB, em Brasília, durante o II Fórum de Reflexões, promovido pela Associação Jurídico Espírita do Brasil.
"Por um Brasil diferente
As comemorações populares com a publicação da Lei do Sexagenário tiveram um significado exemplar, no Movimento Abolicionista em curso. O apoio do povo foi a mola propulsora para chegarmos ao 13 de maio de 1888. Hoje o Brasil chora seus filhos agrilhoados às prisões sem grades, do vício degradante.
Eleva-se a cada ano, o número de brasileiros que ultrapassam os umbrais da morte, pelas vias tortuosas da dependência química. Cabe aos espíritas um papel fundamental na gradual e firme educação para a libertação total dos presídios mentais que a droga proporciona.
Seja nas reuniões de divulgação doutrinária, sejam nas aulas na infância e juventude, cabe aos espíritas ensinar das lições imorredouras da continuidade da evolução dando ênfase para a prisão que a droga trás aos seus usuários.
Daí, irmãos meus, vivenciamos um momento histórico na Pátria do Cruzeiro e somos chamados a somar esforços na novel Campanha Abolicionista, tendo agora como inimigo à ser combatido, a dependência química em suas multifaces. Abramos os braços e acolhamos com carinho esses “Filhos do Calvário” que buscam socorro e ajuda nas milhares de Casas Espíritas existentes nesse imenso Brasil, transformadas por ordem de Jesus, em prontos socorros para acolherem esses caídos na estrada.
Saudamos pois, o evento deste final de semana que acompanhamos com vivo interesse, na Casa de Ismael e rogamos ao Altíssimo Senhor Nosso Deus que vos abençoe.
Com gratidão,
Jose do Patrocínio"
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